Cidades inteligentes: coesão social

Para uma cidade ser considerada inteligente não basta apenas disponibilizar tecnologias de informação e comunicação. É preciso garantir a acessibilidade desse desenvolvimento a todos os habitantes.

A inovação tem que ser o agente de mudanças também – ou principalmente – para os menos favorecidos. Dessa forma, com disponibilidade de cultura e conhecimento, é possível promover soluções que irão beneficiar toda a população e não apenas uma parcela dela.

Segundo Alexandros Washburn, ex-diretor de urbanismo da cidade de Nova York e professor no Stevens Institute of Technology, nem todas as decisões sobre o funcionamento de um município podem ser delegadas à tecnologia, principalmente aquelas relacionadas à governança. E ele lembra que a desigualdade de algoritmos já existe entre aqueles que têm um smartphone e plano de dados, e os que não têm. Para o professor, muito mais do que qualquer modelagem computacional complexa, a coesão social é o pilar da resiliência de uma cidade.

Nós da ANTON refletimos sobre os desafios que a desigualdade impõe a uma cidade. Acreditamos que as respostas virão por meio do trabalho conjunto entre iniciativa privada, governos e o engajamento da comunidade.
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