Cidades para pessoas – como "humanizar" as cidades e por que pensar dessa forma?

Pensar em criar cidades para pessoas é, acima de tudo, humanizar os espaços públicos. Por consequência, também será possível proporcionar mais qualidade de vida. O fato de passar horas travado em um congestionamento, por exemplo, não condiz com esse modelo de cidade tão necessário em muitos lugares do Brasil.

O arquiteto dinamarquês Jan Gehl é especialista em criar cidades para pessoas. Para atingir esse objetivo, ele primeiro estuda os aspectos humanos e somente depois dá início ao desenvolvimento de projetos de arquitetura.

Mas como começar? Segundo o especialista, alguns caminhos são primordiais, como atingir o nível de igualdade do transporte público, tornando-o mais acessível. Assim, as pessoas que moram mais afastadas dos centros urbanos não precisam gastar tanto com locomoção.

Gehl também acredita que o carro não é uma forma inteligente de se locomover e que, para que as cidades se tornem mais sustentáveis, as pessoas que as habitam precisam ser incentivadas a andar mais e viver mais nos espaços públicos do que nos privados. Dessa forma, as cidades se tornarão também mais seguras, agradáveis e inclusivas.
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