Por que há mais estradas que ferrovias no Brasil?



A maior parte da carga no Brasil é transportada por caminhões, apesar das ferrovias apresentarem diversas vantagens como: serem mais rápidos, levarem mais passageiros e carga com menos emissões de poluentes. As rodovias têm menor custo de implantação e manutenção, mas as ferrovias compensam financeiramente a longo prazo e seriam ideais para cobrir as distâncias continentais em nosso país.

Os trens foram muito importantes por aqui no século XIX quando, além de transportar passageiros, eram usados para transportar o principal produto de exportação do país: o café. Com a crise de 1929, não havia mais motivos para operar as ferrovias nem recursos para a sua manutenção e modernização.

Pouco depois, o governo Juscelino Kubitschek buscou a indústria automobilística para modernizar o Brasil, período no qual as rodovias pavimentadas triplicaram. Os governos posteriores também viram mais vantagem nas grandes obras rodoviárias do que nas ferrovias e, assim, os trilhos ficaram ainda mais em 2° plano.

A ANTON acredita que o Brasil precisa investir na diversificação, ou seja, em uma matriz multimodal capaz de gerir e oferecer transportes diferentes e integrados para suprir as necessidades de pessoas e empresas que precisam viajar pelo país.
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