Como combater o machismo no trânsito?
A Secretaria da Mobilidade Urbana de Santo André (SP) recentemente realizou capacitações sobre equidade de gênero em mobilidade urbana para seus colaboradores, com discussões que buscaram demonstrar como o poder público pode desempenhar um papel na promoção de uma cidade mais inclusiva para as mulheres, em especial aquelas que se encontram em situações de vulnerabilidade social.
Outro exemplo de combate a desigualdade de gênero no trânsito é a cartilha Pequeno Manual Prático de Como Não Ser um Babaca no Trânsito, lançada em Recife (PE) no último ano. Entre as dicas estão indicações de como não abordar mulheres que estão esperando por ônibus, não assediar com assobios e não entender nenhum tipo de vestimenta como motivo para cantadas e assédios.
Enquanto isso, na Argentina, os candidatos a tirar carteira de motorista precisam passar por um teste sobre igualdade de gênero, que engloba questões como patriarcado, machismo e feminicídio. Além disso, o país começou a redesenhar a sinalização de trânsito para ser neutra em questões de gênero.
Esperamos que essas ações se multipliquem para tornar o trânsito mais acolhedor e menos preconceituoso.