Futuro da mobilidade no pós-covid

Enquanto ainda enfrentamos as duras consequências provocadas pela COVID-19, muitos já discutem os impactos da pandemia em diversas esferas da sociedade, entre elas na forma como a população se locomove.

Realizado durante o mês de maio pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, o Summit Mobilidade Urbana 2021 apresentou tendências para o futuro da locomoção no país por meio de alguns dados como a pesquisa desenvolvida pela NZN Intelligence. Neste estudo é destacado que uma parcela de 78% dos entrevistados não acredita que o transporte público esteja preparado para garantir a saúde dos usuários, 45% da população pesquisada pretende manter o nível dos deslocamentos que tem atualmente ou até mesmo diminuir para reduzir a exposição a agentes nocivos, enquanto pouco menos de 40% pretende investir em deslocamentos a pé ou de bicicleta.

A tendência de se locomover a pé ou por meio de veículos não motorizados, como aponta o estudo, só é factível para pessoas que moram em áreas mais centrais. Por isso, é apontada uma tendência de que pessoas que moram longe do trabalho optem por uma mudança de residência. “Nesse sentido, o poder público deverá auxiliar a revitalizar áreas centrais. Mais habitantes em regiões centrais significa mais mobilidade a pé no local, mais comércios funcionando, regiões mais iluminadas e movimentadas”, conclui a análise.

Você mudou seus hábitos de deslocamento com a pandemia?
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