Os desafios da mobilidade urbana para mulheres
Em termos de deslocamento, também encontramos resultados diferentes comparados com os dos homens. De acordo com um levantamento da Pesquisa Origem e Destino (OD), do Metrô de São Paulo, as mulheres se deslocam mais por motivos de educação, saúde e compras, sendo o transporte coletivo ou a pé os meios mais utilizados nesta locomoção.
Além disso, não podemos deixar de lado a questão da segurança. É no transporte público que grande parte das brasileiras sente risco de sofrer algum assédio. Segundo os Institutos Patrícia Galvão e Locomotiva, 97% das mulheres com mais de 18 anos já passaram por casos de assédio sexual no transporte público, nos carros por aplicativo ou em táxis.
Diante disso, é urgente a necessidade de ações que garantam a segurança e os direitos das mulheres, para que todas possam ir e vir sem medo. E para mudar esse cenário é importante que o público feminino também seja inserido na participação de planos de mobilidade urbana. Só assim podemos ver algumas mudanças nesse caminho.